Estréia (parte 1)

Há tempos venho ensaiando escrever sobre a minha experiência com as corridas. Já não via a hora de começar a relatar minhas peripécias nas corridas sejam elas em pistas, ruas ou trilhas, mas sempre o problema era a falta de tempo, a maldita falta de tempo.

O meu intuito não é convencer ninguém a começar a correr. Seria até muito bom se isso acontecesse, mas definitivamente este não é o meu objetivo. A idéia é compartilhar experiências, registrar fatos, divulgar lugares legais para a prática da corrida, relembrar tantas histórias que só foram possíveis por meio da corrida e até convidar para um próximo treino ou corrida.

E para começar, vamos ao começo de tudo...

Tive infância e adolescência muito ligadas aos esportes. Meu pai era um talentoso jogador de futebol e minha mãe sempre foi uma fanática torcedora. Quando a Seleção Brasileira ou o Flamengo jogavam, era uma gritaria só lá em casa. Eles sempre me incentivaram na prática de esportes. E desde muito pequeno me lembro das peladas na rua. Naquela época, os pais jogavam e se divertiam com as crianças na rua. Tenho muitas lembranças do meu pai e dos pais dos meus amigos jogando juntos com a molecada. Eita tempo bom. Fico preocupado com esta geração internet, playstation, iPhone etc.

Contudo, lá pelos 14 anos, eu comecei a me desinteressar pelo futebol. Achava o campo muito longe, acordava muito cedo para jogar, machucava muito. Eram muitos motivos contra e por fim abandonei o futebol. Comecei então a jogar volei. No fundo, creio que as razões que me fizeram optar pelo volei tenham sido os fracassos sofridos pela seleção de futebol em 1986 e 1990, a falta de títulos do meu time de coração e a ascensão do voleibol brasileiro nesta mesma época. Se não me falhe a memória, foi neste período que a Seleção Brasileira de Volei passou por uma renovação quando saía a geração de prata e entrava a geração de ouro: Marcelo Negrão, Tande, Maurício, Giovane, Carlão, Paulão, Pampa e muitos outros.

Passados alguns anos, ingressei na faculdade e os esportes ficaram em segundo, terceiro plano. Ainda tentei jogar na faculdade, mas as farras eram mais divertidas. Conto aí uns 15 anos sem atividade física regular e muitas atividades irregulares que afetaram bastante a minha condição física.

Cheguei ao topo do sedentarismo em 2010 com 85 kg e comecei a me cuidar. Procurei um nutricionista e peguei mais forte na malhação. A minha condição melhorou em alguns meses, mas foi em junho deste mesmo ano que minha vida deu uma revira-volta. Conheci Maria e Maria me fez conhecer o mundo das corridas. Algum tempo depois iniciamos o namoro e continuamos juntos... correndo.

Leia também a segunda parte.
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2 comentários

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Lucivania
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1 de fevereiro de 2012 às 09:38 exclui

Que lindo meu irmão! Vou acompanhar todos os dias, os fatos, boatos, histórias, corridas, notícias, reportagens (rsrss), enfim, toda essa história linda que você está construindo ... te amo, aliás, te amamos!!! Lucivania

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12 de maio de 2012 às 01:21 exclui

Também amo todos vocês e fiquem de olho nas novidades. Beijos.

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